sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Paradigmas em revisão

Com diz Walter Longo, existem 5 paradigmas que precisamos rever:

1 – Tamanho não é mais documento
Com a internet, empresas pequenas ganharam grandes espaços no mercado e passaram a concorrer livremente com todas as outras (grandes, médias, multinacionais, etc), não importando a localização, bastando para isso seguir um modelo de negócio bem delineado. Ele cita como exemplo uma pizzaria on line que faz entrega de pizza, sem ter uma pizza sequer em seu estabelecimento. Isso porque o seu modelo de negócio se baseia na ‘entrega’ e não na ‘fabricação’ do produto, que é comprado em uma outra pizzaria. A pizzaria on line investe nas redes sociais, como o Twitter, para manter seus clientes informados e, com isso, mantém um canal de comunicação com eles. Longo explica ainda que mais importante do que o tamanho da empresa é a grandeza de sua visão e a dimensão de suas idéias. Para ele, ter profissionais que apenas resolvam problemas não é a solução – “precisamos de pessoas que criem problemas e liderem a solução”.

2 – Cliente não tem sempre razão
Como os clientes hoje não sabem o que querem porque não sabem mais o que podem querer, devido às mudanças rápidas e radicais, as empresas têm que migrar da venda para a consultoria, de forma a ajudar no processo de decisão. “Hoje no mercado temos clientes informados, exigentes e apressados, porém inseguros”.

3 – Seu negócio não é o que você está pensando
É preciso observar qual é realmente o foco do seu negócio. No caso do Fedex, o negócio não é o transporte de pacotes, mas venda de ‘paz de espírito’, ou seja, os clientes através da ferramenta tracking podem ficar mais tranquilos porque podem rastrear a sua encomenda. No caso da Boticário, não é venda de perfumes, cosméticos, etc, mas de romantismo e celebração. Muitas vezes, o que o cliente percebe não é o que a empresa imagina vender.

4 – O futuro não é dos especialistas
“Quando eu sou martelo, acho que tudo é prego”.
Passamos do profissional generalista para o especialista, e agora precisamos dos nexialistas, que são aqueles que não sabem a resposta para todas as perguntas, mas sabem onde buscar. Com tantas mudanças, as empresas precisam hoje de pessoas “com cabeça de hiperlink”. “Temos que usar nosso cérebro muito mais como memória RAM do que como hard disk”, ou seja, precisamos captar as informações e processá-las, mas não necessariamente armazená-las.

5 – Comunicação não é mais caminho de mão única
A regra de transmissão da informação passa de unidirecional para multidirecional, e o receptor deixa de ser passivo e passa a ter uma participação interativa, como é o caso da TV. Com a comunicação rápida, flexível, imprevisível, interativa e caótica, temos que transformar o consumidor em mídia. O Twitter, por exemplo, é uma das ferramentas importantes nesse processo. O Marketing passa a ser feito também do consumidor para a marca. Ainda temos que entender como usar as novas mídias, que ainda são pouco aproveitadas, diante de tantas possibilidades. Com tantos veículos, a comunicação hoje é ágil e rápida - uma informação simples num canal pode se expandir em questão de minutos, tanto de forma positiva quanto negativa, para pessoas físicas e empresas.

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